terça-feira, 16 de junho de 2009

SIGG :: Alternativa ao Plástico


Tudo começou com uma simples garrafa de caminheiro, em 1908. Uma história de sucesso que transformou a SIGG num objecto de culto, digno da colecção do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA).
Reutilizáveis e 100% recicláveis, o revestimento interior mantém o sabor e a frescura da água, sem cheiros ou sabores desagradáveis.
Com capacidade de 0,6l ou 1 litro, também existe em versão júnior. De 13€ a 18€.

VAIO P :: de pequenino!


A Sony apresentou recentemente uma nova linha de equipamento Vaio da Série P. Os novos equipamentos juntam-se ao segmento de ultra-portáteis, pensados para dar resposta às necessidades de mobilidade dos utilizadores. Disponível em preto e vermelho, com acabamentos brilhantes, o equipamento revela um design apelativo e um conjunto de funcionalidades interessantes.
O preço é provavelmente o factor menos apelativo nesta nova proposta da Sony. Ligeiramente maior que um envelope, o novo Vaio P pesa 630 gramas, encaixadas em 12 centímetros de profundidade, por 24 centímetros de largura e menos de 2 centímetros de altura. O ecrã X-black LCD de alta definição conta com uma resolução de 1600 x 768, em 8 polegadas de tela e integra um sistema de retroiluminação LED, pensado para dar mais eficiência energética ao equipamento. No ecrã também encaixa a webcam integrada.
O teclado ocupa toda a largura do chassis, uma opção para dar espaço de escrita ao utilizador, que nestas versões minis tem de fazer algumas concessões ao espaço de escrita, em favor do conceito de mobilidade. Abaixo do teclado o utilizador pode encontrar uma tecla de resize que compensa as dimensões mais reduzidas do ecrã encontrando uma forma automática de ajustar o tamanho das duas ou mais janelas abertas em simultâneo às dimensões do ecrã.
O novo Vaio P está equipado com Windows Vista Home Premium e processador Intel Atom Z520 a 1.33 GHz, uma drive de disco rígido de 80 GB e uma memória RAM de 2 GB. Oferecem conectividade 3G, GPS, Bluetooth e Wifi. Para quem gosta de levar o estilo às últimas consequências pode ainda adquirir acessórios a condizer com os novos Vaio, como bolsas para transporte do portátil ou ratos bluetooth.
A tecnologia aliada ao design proporciona, cada vez mais, uma nova forma de ver a vida para os viciados em novidades!

Nova Marca PT :: Para um Futuro Brilhante


"Agora é AZUL!! Tem uma nova Personalidade. É Experiente, de Qualidade, Sólida, Jovem, Inovadora, Brilhante.
É a Nova Marca PT.
Há momentos que mudam para sempre o futuro das marcas, e o que vivemos hoje é um deles. O lançamento da nova imagem PT mais do que assumir-se como um momento de viragem na vida da empresa, projecta uma rede para o futuro e a ambição da PT “transformar Portugal num país ainda mais brilhante”, de acordo com Zeinal Bava, já que este lançamento vem coroar o lançamento da fibra óptica.
Para o presidente executivo, era importante "garantir uma identidade única para o grupo": "Tínhamos que ter uma cor só nossa". Esta é uma "mudança que quero que seja de todos", salientou Zeinal Bava. "A PT é uma empresa em movimento. Não pára."
Nesta nova marca, desenvolvida pela MyBrand, cruza-se a herança do passado, que transmite solidez e confiança, com um futuro jovem, moderno e inovador. No actual quadro de desafios de mercado, a empresa necessitou de redefinir o seu posicionamento, reflectindo uma cultura que privilegia a orientação para o cliente. A nova imagem espelha, por outro lado, o desejo de identificação dos colaboradores com uma marca brilhante, jovem e inovadora.
A nova marca institucional assume-se como uma master brand representativa da dimensão da empresa, que surge para dar consistência a uma actuação integrada no mercado em termos do negócio fixo e móvel, servindo de base para a criação de produtos e serviços mais inovadores para as pessoas e as empresas. As identidades e posicionamentos específicos de marcas fortemente implementadas no dia-a-dia dos portugueses, como a TMN, o Sapo e o Meo, são garantidos. As entidades pertencentes ao Grupo PT, desde a PT Inovação à PT Sistemas de Informação, amplamente reconhecidas pela sua experiência e capacidade de inovação, farão também parte desta nova forma de estar, através da renovação de todos os seus logótipos e imagens corporativas.

Opiniões são o ponto de partida:

Esta mudança de imagem decorre de um inquérito realizado junto de 100 colaboradores, em que ficou demonstrado que seria necessária uma evolução da personalidade da marca. O desejo de rejuvenescimento e projecção da inovação e atrevimento, sem abandonar valores do passado reflectiram-se nos resultados. Atributos da personalidade como “duro-austero”, “terra-a-terra” e "orientado para a família", deveriam dar lugar a características como “atrevida”, “trendy”, “excitante”, “imaginativa”, única” e, especialmente, “bem sucedida”, “líder” e “confiante”.
Os resultados demonstram que a marca PT deveria ser mais feminina. Com base na antiga imagem, apenas 11,9% dos colaboradores inquiridos consideravam que a PT se fosse uma pessoa seria uma mulher. Mas 60,9% dos colaboradores que responderam ao inquérito preferem que a marca seja mais feminina.
Cerca de 62% dos inquiridos também considerou que no futuro se a marca PT tivesse idade deveria ter entre 25 e 34 anos. Estes números indiciavam a necessidade de rejuvenescimento da marca, já que os colaboradores lhe atribuíam uma idade situada entre os 35 e 50 anos.
Além da opinião dos colaboradores, foi também auscultada a percepção do público em geral. Esta continua a estar muito associada à prestação do serviço da voz fixa, tendo-se identificado a necessidade de dar mais destaque ao papel aglutinador de serviços, numa perspectiva institucional. A PT beneficia da ligação às marcas comerciais, sendo que também as marcas Sapo e Meo são favorecidas pela relação com a PT. Já a TMN apresenta uma relação mais neutra. A PT, de acordo com os resultados, deveria apresentar-se como uma marca institucional, mas com o papel de emissora de ofertas integradas e espaços comuns.
O estudo realizado junto das pessoas que visitam as lojas veio confirmar que a marca PT é a ideal para a apresentação de ofertas integradas, aportando valores de solidez, confiança e credibilidade. Com este lançamento, a PT manifestou mais uma vez a orientação para os activos mais valiosos: os colaboradores e clientes, ao fazer reflectir no novo posicionamento da marca a opinião de todos."
...mais informações em www.telecom.pt

sábado, 13 de junho de 2009

Publicidade::O Mundo da Criatividade













Existem imagens que valem mais do que mil palavras...

Carlos Rosa Designers Group


"Carlos Rosa Designers Group é uma iniciativa do designer Carlos Rosa que se centra nos projectos de design estruturados a partir de uma base científica, apostando no design de autor e tendo como premissa a investigação aplicada. Em paralelo com as suas funções de professor de Projecto no IADE e de investigador na UNIDCOM/IADE, tem-se destacado essencialmente nas áreas do design gráfico e da investigação aplicada, contando já com artigos publicados e projectos de projecção nacional e internacional. Está a desenvolver a sua Tese de Doutoramento na Faculdade de Arquitectura de Lisboa com o título ‘Sistemas de Comunicação Pictográfica’, investigando sobre a problemática do design de informação e sobre as metodologias de projecto aplicadas à concepção de sistemas gráficos complexos. Em Agosto irá a Pequim apresentar um projecto centrado nas metodologias aplicadas à concepção de pictogramas."

http://www.carlosrosadesigners.com/


in designlist.destaque
Newsletter do Centro Português de Design

HÍBRIDOS






Sabem o que são ligres? E os tigrões? São híbridos nascidos da união de um tigre e um leão. O nome depende de quem é a mãe - ligre se a mãe é tigre fêmea e tigrão se for leoa. Mas a coisa não se fica por aqui, também existem os zebróides, mistura, por exemplo de cavalo e zebra, ou, mais difícil ainda os wolphins, mistura de baleia e golfinho. Parece ficção científica mas não é, é real. E se a mãe natureza, tão sábia, cria estes estranhos cruzamentos, o que é que nós humanos, apesar de menos sábios, poderemos fazer? Para além de experiências genéticas científicas com a nossa própria espécie (e todas as que temos à mão) o homem sempre usou o conceito híbrido para realizar cruzamentos impossíveis com tudo o que tinha à frente. E como "nós" somos adeptas de cruzar as disciplinas que gostamos, aqui ficam algumas imagens dos híbridos do século 21!

People Engineered :: Levi´s


Há 10 anos a Levi´s deu a volta aos jeans e criou os engineered, jeans com a perna torcida. Hoje celebra-se o aniversário com três personagens criados por Wilfrid Wood.

O que foi uma revolução transformou-se num clássico. Os levi´s Engineered foram objecto de culto e agora são um fenómeno de massas. Chegaram a toda a gente. Incluindo Bernie, Froggy e Hopper. Cada um tem a sua própria personalidade e o seu próprio fit de jeans.

Bernie :: Taxista e importador de tapetes colombianos, ele mesmo foi importado da Colômbia para a América do Norte há 20 anos. Fala spanglish com fluidez.

Froggy :: Artista de rua e designer de calçado experimental no desemprego. Nasceu com um dom natural para a dança, a cor da sua pele é 100% natural, tal como o seu estranho sotaque.

Hopper :: Grande defensor da subcultura nocturna. De dia dirige uma agência de publicidade. É solteiro inveterado. Tem problemas nos joelhos por causa do excesso de peso e por isso costuma deslocar-se no seu veículo muito peculiar, sem rodas.

GRANDES IDEIAS FAZEM GRANDES MARCAS!!!

Eco Fly

A Fly London junta-se a tantas outras marcas no contibuto crescente a favor da sustentabilidade do planeta. Chama-se EKOCHIC e dela fazem parte sandálias de senhora essencialmente fabricadas com produtos amigos do ambiente. As solas compostas por borracha bio-natural, as peles vegetais que constituem parte de palmilha e as caixas de cartão reciclado que servem de embalagem para cada modelo são o incentivo da marca a um consumo mais responsável.
O design não se prende apenas com o desenho e com a criatividade. O planeta precisa de EcoDesign!!

Fashioning felt


Conhecem-se aplicações pelo menos desde o Neolítico. De facto parece ter sido o primeiro material manipulado pelo homem para fazer uma peça têxtil. A exposição que o Museu Nacional de Design Cooper-Hewitt de Nova Iorque dedica nestes dias ao feltro reúne até 70 peças realizadascom este material, desde exemplos históricos até às últimas inovações, abarcando diversos campos como a moda , a arquitectura, o design de produto e de mobiliário. Entre eles poderam ser vistos trabalhos de Gaetano Pesce ou Tom Dixon, assim como a cadeira Bless You (na imagem abaixo apresentada) desenhada pela dinamarquesa Louise Campbell ou as Felt rocks da marca canadiana Molo.


Melissa & Westwood


A firma de calçado brasileira, especializada desde 1971 no fabrico com tecnologia de injecção termoplástica, parece inclinar-se para a colaboração com grandes nomes da criação. Na temporada passada surpreendeu-nos com umas sandálias arquitectónicas desenhadas por Zaha Hadid, agora fá-lo com Vivienne Westwood e uns simpáticos e românticos sapatos de contos de fada para a sua Anglomania, o modelo Lady Dragon. Sempre de plástico. Esta não é a primeira colaboração com a criadora britânica. No inverno passado, Melissa criou uma versão em plástico do clássico Mary Jane, feitos originalmente em pele pra a colecção Inverno 2000 de Westwood. O que o plástico tem de bom, diz edson Matsuo, Director Criativo de Melissa, é o facto de só estar limitado pela criatividade do designer. E nesse sentido continuam a tentar descobrir quais são os limites deste versátil polímero.

sábado, 23 de maio de 2009

"Menos é mais" Dieter Rams

Dieter Rams, é sem duvida um dos mais influentes designers industriais do séc.XX. Nasceu a 20 de Maio de 1932, estudou arquitectura e em 1961 tornou-se director da empresa Braun. Dieter Rams definiu dez principios para a abordagem do “bom design”;

Bom design é inovador.
Bom design torna um produto útil.
Bom design é estético.
Bom design ajuda a entender um produto.
Bom design é discreto.
Bom design é honesto.
Bom design é durável.
Bom design é consequente até ao último pormenor.
Boa concepção está preocupada com o meio ambiente.
Bom design é tão pouco design quanto possível.
Voltar para a pureza, de volta à simplicidade.


Durante os 40 anos que esteve ao serviço da Braun, Dieter Rams, definia uma elegante, rigorosa e legivel linguagem visual dos seus produtos. O objectivo do designer, concentrava-se apenas na concepção de produtos úteis, para facilmente serem utilizados, desenvolveu produtos a serem fabricados em larga escala, para serem utilizados por milhares de pessoas. O designer Alemão permaneceu na empresa até 1995. Dieter Rams, ficou marcado pela sua persistência acerca de cada projecto, a sua obsessiva atenção ao detalhe e experiência com novos materiais.










Dieter Rams tem sido ao longo dos tempos uma fonte de inspiração para diversos designers, tais como, Jonathan Ive e JasperMorrison, que tem-se reflectido nos seus trabalhos na Apple e Rowenta respectivamente.









segunda-feira, 11 de maio de 2009

Offf 2009

Um lugar mágico onde tudo se passa, tudo se vê, tudo se cria, tudo faz sentido!
Uns óptimos 3 dias, semi a trabalhar, semi a aproveitar_!!!
Vale muito a pena ver quem sabe e quem tem algo a transmitir.
Grandes nomes estiveram presentes neste evento, tais como Neville Brody, Joshua Davis, Paula Scher, Kyle Cooper, Stefan Sagmeister, e os nossos Portugueses Alva que muito bem representaram o que de melhor se faz no nosso país!!
Um evento a não perder para os amantes do Design e da Criatividade!
Ali fervilham ideias:)!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Eco-design

"Para quem se preocupa com o ambiente..."

O eco-design surge como um novo conceito do séc.XXI, tem como principal objectivo preservar o nosso planeta para as gerações futuras, através da transformação de materiais frequentes do nosso dia-a-dia, na criação de novos objectos que ao serem modificados, terão um novo conceito. Os principais objectivos do eco-design consiste na escolha de materiais de baixo-impacto ambiental que requerem menos energia de fabricação; na qualidade e durabilidade, ou seja produzir produtos que durem mais tempo a fim de gerarem menos lixo e por fim consiste na reutilização, ou seja reaproveitamento de outros objectos. Nos dias de hoje, cabe a nós designers, quer na area de ambientes, gráfico ou industrial estas preocupações ambientais, centrando-se na criação de projectos e ideias que visam uma gestão mais sustentável do planeta terra.

O design do séc.XXI...

«As ideias são efémeras, e para nos serem úteis temos de lhes conferir forma física. Um bom design é aquele que incarna perfeitamente a ideia que o inspirou. Cada designer interpreta uma ideia de maneira diferente, reflectindo o design acabado-seja ele colorido ou sóbrio, vistoso ou barroco- o carácter da pessoa que o criou. Depois surgem as considerações práticas, limitações técnicas e restrições comerciais. O processo de design levanta questões, e os clientes têm de estar preparados para elas, porque cada projecto deverá abrir um novo caminho.»

Emmanuel Dietrich

quinta-feira, 9 de abril de 2009

absolut vodka

sem comentários!

domingo, 5 de abril de 2009

Design em Tempos de Crise


« A ausência de um pensamento crítico sobre o Design em Portugal tem vindo a ser contrariada nos últimos anos pelo surgimento de um pequeno, mas significativo, número de blogues dedicados ao tema, nomeadamente o Ressabiator de Mário Moura, e o Reactor de José Bártolo.
Com o livro Design em Tempos de Crise, a crítica do design salta do monitor do computador para a folha impressa. O autor, Mário Moura, é professor de história e crítico de design nas Belas Artes do Porto, e há 5 anos que partilha online o seu pensar em volta do Design. Pelo esgotar da 1ª edição em menos de um mês, fica desde logo demostrado como afinal há interesse na cultura do Design Português, e público para este tipo de publicações. O autor acrescenta: " É um público subnutrido mas entusiasmado, que vai a todas as exposições, enche todas as conferências e está sofregamente atento à cena internacional. Os temas presentes no livro, as relações entre o Design, a economia, as artes e o emprego, no fundo as bases sociais do Design, mostram que esse público interessa-se por uma reflexão sobre o Design que não se limite a ser uma espécie de guia de consumo". »


in Neo2, Creative Geneoration, Fev.+Março 2009

KEYBAG, porque o design tem destas coisas....

"Don´t need to beg, it´s just a bag"

Por ser manufacturada, cada Keybag é única porque a colocaçao aleatória das teclas lhe confere esse estatuto. pela mesma razão pode também ser, para além de mala, peça de design eou objecto de desejo (ou no mínimo de curiosidade), é também um elemento mensageiro: é personalizável, por encomenda, com as palavras e frases que se e desejar. São trezentos e noventa e três teclas de computador que a constituem, portanto trezentos e noventa e três caracteres à disposição para escrever-se em formato digital e ler em analógico. A Keybag integrou várias exposições, de salientar a Fashion Type Exhibition no Klinspor Museum em Frankfurt em Fevereiro de 2007. João Sabino, o criador, apesar do seu extenso currículo na área do design e de ter colaborado com diversas marcas, só em 2008 criou a João Sabino Studio, um gabinete de dedicação à criação, edição e produção de objectos de design. Desse gabinete resulta a ditinta Keybag, que o pôs no mapa nacional e internacional do design de produto!
Pela módica quantia de 130€, em preto, branco, vermelho e rosa, qualquer mulher pode "espalhar DESIGN" por onde passa...

http://www.joaosabino.pt/

domingo, 29 de março de 2009

Multimédia | Motion

O que seria de nós, hoje em dia, se a multimédia não tivesse entrado de forma arrebatadora nas nossas vidas? Este é um facto com o qual já nos habituámos a conviver!
Depois de uma aula de multimédia, dada na sexta-feira passada, e dos vários trabalhos que os alunos apresentaram sobre "O que é a Multimédia?" ficou mais explícito este fenómeno que veio mudar o Mundo no sentido literal da palavra.

Um sistema multimédia é obtido com recurso a hardware e software que viabiliza a integração de elementos de texto, dados, gráficos, animação, música, imagens, voz e video obtidos independentemente de várias fontes e “montados” num único interface de utilizador ou apresentação. A multimédia hoje em dia é utilizada em várias situações, como por exemplo em medecina (alguns exames médicos são efectuados através de sistemas de multimédia), jogos de computador, páginas e apresentações na internet, entre outras. A sua utilização permitiu um avanço tecnológico enorme e uma rapidez e eficiência até então inatingíveis.
Estes são alguns exemplos de websites e motion criados por grandes nomes do mundo da Multimédia! Deliciem-se!

http://www.groove.pt/
http://www.fakepilot.com/
http://theronin.co.uk/Motion/



sábado, 28 de março de 2009

Peter Behrens, "O Pai do Design" 1868::1940


Entre 1886 e 1889, Peter Behrens estudou na Kunstgewerbeschule em Hamburgo , na Kuntschule em Karlsruhe e na Dusseldorfer Akademie. Desde 1890 trabalhou como pintor e designer gráfico em Munique, onde foi influenciado pelo Jugendstile. Durante este período produziu gravuras coloridas, ilustrações e encadernações no estilo jugendstile e em 1893 tornou-se membro fundador da Munchner Sezession (Secessão de Munique), um grupo progressista de artesãos expositores. Em 1896 Behrens viajou até Itália e um ano ais tarde juntou-se a Herman Obrist, August Endell, Bruno Paul, Richard Riemerschmid e Bernhard Pankok para monta a Vereinigte Werkstatten fur Kunst im Handwerk (oficinas unidas) em Munique, para a produção de objectos de uso quotidiano. Em 1898 Behrens trabalhou no jornal Pan e desenhou as primeiras peças de mobiliário, que foram expostas na Glapalast em Munique no ano seguinte.
De 1899 a 1903 foi membro activo da Darmstadter Kunstlerkolonie (Colónia de artistas de Darmstadt), que tinha sido iniciada pelo Grão-Duque Ernst-Ludwig. Nesta mesma cidade desenhou o seu primeiro edifício, a Behrens Haus. Esta casa marcou um importante ponto de partida para afastamento de Behrens do Jugendstil e uma aproximação mais racional ao design. O sentido comercial da "Arte Industrial" levou o fundador da AEG -Emil Rathenau- a nomear Peter Behrens director artístico da empresa em 1907. Foi a primeira vez que uma empresa empregou um designer para aconselhar sobre todos os aspectos do design. Nesta função Behrens desenhou casas e fábricas para os trabalhadores, incluindo a Fábrica de Turbinas da AEG de betão, aço e vidro que, sendo uma das primeiras manifestações da arquitectura industrial modern, foi enormemente influente. Para além da arquitectura o designer também criou produtos eléctricos, como por exemplo chaleiras, ventoinhas e relógios que incorporavam na sua construção componentes estandardizados que eram intermutáveis entre produtos, de forma a racionalizar os métodos de produção. Behrens era também responsável pelo grafismo usado pela empresa e criou uma forte e muito unificada identidade corporativa para ela.
Pouco depois da sua nomeação para a AEG, Behrens, em conjunto com Bruckman, Josef Maria Olbrich , Frich Schumacker , Richard Riemerchmid e Hermn Muthesius , fundou a Deutscher Werkbund em Outubro de 1907. A Deutscher Werkbund inspirava-se no movimento Arts and Crafts em Inglaterra e tentou reviver o estatuto do artesanato e a sua aplicação à produção industrial. Como pioneiros do Movimento Moderno, os membros da Deutscher Werkbund perceberam que a estandardização e a visão racionalista do design, que isto exigia, tinham que ser adoptadas se se pretendia que os bens produzidos industrialmente atingissem a qualidade dos produtos feto à mão.


Todos estes passos dados por Peter Behrens, encaminharam o DESIGN para o topo e permitiram o seu crescimento, desenvolvimento e reconhecimento no MUNDO.





Bauhaus, a escola de design mais importante do século XX

Em 1919, após a 1ª grande guerra, surgiu na Alemanha, em Weimar a Bauhaus, uma escola de artes que propunha a integração entre as artes aplicadas e belas-artes, prezando pela renovação destes conceitos e principalmente pela valorização do design industrial.
A Bauhaus contribuiu de forma significativa para a definição do papel do designer, valorizando a expressão pessoal do artista na concepção do produto.
Foi fundada por Walter Gropius (arquitecto alemão), onde lançou um projecto pedagógico inovador que consistia na realização de trabalhos de equipa e na interacção entre a teoria e a prática. A Bauhaus exerceu um papel muito importante de vanguarda na formação de novos artistas, na renovação da pesquisa plástica e na modernização do desenho industrial. A escola, desenvolveu as artes plásticas, as artes decorativas, a música, o teatro e a arquitectura.
O periodo mais importante de maior desenvolvimento do design e que contribuiu fortemente para o mundo do design actual, foi durante o periodo de Dessau que foi dirigido por Hannes Meyer-entre 1924 e 1930-em que a Bauhaus criou critérios mais racionalistas e funcionais, defendendo a tecnologia da época e a normalização do desenho industrial, pretendendo uma intervenção mais directa na sociedade, através da sua colaboração com a industria, cujos produtos resultaram e distinguiram-se pela qualidade, modernidade dos materiais e pela relação forma/ função.

Depois de Hannes Meyer sucedeu Ludwing Mies Van der Rohe como director-entre 1886 a 1969- periodo em que a escola funcionou em Berlim. Hannes Meyer arquitecto, produziu uma arquitectura racionalista e estruturalista, assente em soluções técnicas avançadas, com base no esqueleto em aço e em materiais modernos. Entre as suas obras mais importantes, estão o Pavilhão alemão para a exposição Universal de 1929, em Barcelona e o Bairro habitacional de Weissenhoff, na Alemanha de 1927. A Bauhaus, não pretendeu apenas exercer o papel de uma "arte integradora de outras artes", ela visou também formar integralmente seres humanos,estimulando a reflexão critica, em que actuassem conscientemente na sociedade e assim se distiguissem através da sua arte provocando uma transformação social.

A Bauhaus teve o seu encerramento em 1933, pelos nazis devido á pressão politica vivida na época. O reconhecimento desta escola, como grande contributo do mundo das artes, levou os órgãos da Unesco a atribuirem em 1996, as escolas da Bauhaus (Weimer e Dessau) o estatuto de Património Mundial.

Revolução Industrial

Por meados do final do séc. XVIII e princípios do séc. XIX deu-se a grande "explosão" da Revolução Industrial. As mudanças que transformaram o mundo dependente basicamente do comércio e da agricultura, numa sociedade industrial e moderna pelo recurso á maquinaria, novas técnicas de construção e a procura de novos materiais, descrevem claramente o termo "explosão" devido ao sentimento que se instala nesta altura. Conhecida como Revolução Industrial, teve várias etapas de crescimento. Os Franceses ao visitarem a Grã-bretanha com o objectivo de se inteirarem das inovações Britânicas nos finais do século XVIII adoptaram o termo "Revolução Industrial" em paralelismo com a revolução politica que recentemente ocorrera no seu próprio país. O termo descreve um avanço decisivo na forma de utilizar a tecnologia, á qual se reflectiu e registou-se num aumento significativo das taxas de crescimento económico e de gestão empresarial.

Taylorismo

No período feudal, o modo de produção estruturava-se em colectividade, não havia mobilidade social e o espaço de trabalho era colectivo onde todos iniciavam e terminavam os seus trabalhos participando em todo o processo de confecção da produção. Nesta época o aprendizado frequentava as oficinas onde o mestre ensinava ao aprendiz o ofício. Com o passar do tempo este modo foi sofrendo modificações. Inicialmente as fábricas ainda tinham a mesma estrutura do feudalismo, porém aos poucos o homem deixa de ter ligação com o trabalho e surge a figura do chefe. Este usa ferramentas para obter lucro (trabalho humano e a máquina). A produção em série faz com que o homem perca a intimidade com o trabalho, a sua responsabilidade ficafragmentada, porém oferece ao capitalista maior eficiência na possibilidade de ampliar o lucro. Segundo alguns críticos, o Taylorismo é um modelo de produção que vem consolidar o processo capitalista onde o trabalhador perde aautonomia e a criatividade, acentuando assim a dimensão negativa do trabalho. Recebe esse nome por ser um método de planeamento e de controle dos tempos e movimentos no trabalho, com as seguintes características:1) padronização e produção em série como condição para a redução de custos e elevaçãode lucros.2) trabalho de forma intensa, padronizado e fragmentado, na linha de produçãoproporcionando ganhos de produtividade.O método de administração científica de FrederickW. Taylor (1856-1915), tem como objectivo aumentar a produtividade do trabalho. Para ele o grande problema das técnicas administrativas existentes consistia no desconhecimento, da parte da gerência, bem como pelos trabalhadores, dos métodos optimizados de trabalho. A busca destes métodos seria realizada pela gerência, atravésde experimentações sistemáticas de tempos e movimentos.Uma vez descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores que se transformavam em executores de tarefas pré-definidas.
O Taylorismo consiste ainda na dissociação doprocesso de trabalho nas especialidades dos trabalhadores, ou seja, o processo de trabalho deve ser independente do ofício, da tradição e do conhecimento dos trabalhadores, mas inteiramente dependente das políticasregidas. Taylor separa a concepção (cérebro, patrão) da execução (mãos, operário). Nega ao trabalhador qualquer manifestação criativa ou participação. Para tudo isso é fundamental a hierarquia e a disciplina. Isto foi o que predominou na grande indústria capitalista ao longo do século XX, e é um modelo que ainda está bem vivo em algumas organizações, apesar de todas as inovações. A crise deste modelo surgiu em grande parte pela resistência crescente dos trabalhadores ao sistema de trabalho emcadeia, à monotonia e à alienação do trabalho super fragmentado.



http://www.youtube.com/watch?v=8-UiCnxARJY

terça-feira, 24 de março de 2009

Roy Lichtenstein


"Devo à banda desenhada os elementos do meu estilo, mas não os temas."

Os meios pictóricos e os conteúdos da banda desenhada comercial resultam da sua função, que visa generalizar e trivializar as emoções, os actos, os seres humanos e as coisas, de maneira a fazê-las corresponder a uma concepção popular.
Nesta forma de representação, a linguagem em imagens e os caracteres tipográficos, a repartição do texto e da imagem em planos sucessivos, têm algo da insistência da linguagem publicitária, por exemplo, na indústria de embalagens ou no cartaz publicitário. Os mecanismos para "pôr em imagem" ajudaram Lichtenstein a transformar ambientes calculados, pré-formulados, para exprimir o impacto da realidade. É assim que ele segue de perto imagens estereotipadas da realidade, tal como lhe são apresentadas pela sua época, conservando uma distância artística em relação às coisas e a si mesmo!
Tendo como principais pontos de partida, os quadros de Cézanne, Fernand Léger, Claude Monet, Piet Mondrian e Picasso, este artista, que integrou a Pop Art com uma personalidade e atitude tão peculiares, tornou-se numa grande referência a par com nomes como Andy Warhold, Jasper Johns, Robert Rauschenberg, entre muitos outros.

"A pop art serve-se dos objectos vulgares do mundo do consumo, e esse material parece, em geral, estar despojado de qualquer forma de `sensibilidade´... É esse tipo de anti-sensibilidade e de forma conceptual da obra que me interessa e que constitui a minha principal matéria."

Jackson Pollock



Hoje na aula de narrativa visual, tive oportunidade de ver um documentário sobre Jackson Pollock, conhecia a maioria das suas obras nomeadamente aquelas que pertenceram á ultima técnica utilizada pelo artista (Action Painting), mas desconhecia por completo o seu percurso enquanto artista e enquanto pessoa. O pintor cresce mergulhado de sentimentos de medo, baixa auto-estima, instabilidade e muito dependente do álcool. Foi essencialmente na década de 40 que Jackson Pollock deu o grande “salto” na sua carreira, abandonando a forma tradicional de pintar em cavaletes e passou a pintar as suas telas no chão. Desenvolve uma forma de pintar muito especifica “Action paiting” em que a característica principal consiste na particularidade de serem feitas directamente na tela, através de tinta que escorre dos pincéis, não havendo de forma alguma esboços. A forma abstracta das suas obras, são construídas á medida que vão sendo executadas. O resultado destas obras é simplesmente definido pela capacidade que o artista tem em combinar a simplicidade com a pintura espontânea. Uma apreciação acerca de qualquer uma das suas obras, remete-nos para um resultado visual denso, cheio de escorridos policromáticos que ao mesmo tempo acabam por definir tramagens lineares complexas. No fundo, trata-se de uma pintura que assume o conceito surrealista de automatismo psíquico, ou seja o jogo directo entre o inconsciente e o gesto criativo.

Na década de 50, a produção artística do pintor entrou em declínio, onde mais tarde, acabou por morrer precocemente aos 44 anos, num acidente de automóvel devido ao seu forte estado de embriaguez. Embora tendo uma vida complicada, Jackson Pollock obteve o reconhecimento que sempre quis e hoje em dia é reconhecido como um dos maiores pintores modernos.

sábado, 21 de março de 2009

Design [IADE], um modo diferente de ser e estar na cultura!

O que é o Design?
Esta pergunta já nos fez passar uma grande vergonha...
No momento em que decidimos, aos 17-18 anos o nosso futuro e o que vamos fazer da vida,o processo não fica lá muito explicito e o resultado dessa escolha muito menos!
No segundo ano de licenciatura em Design, sim em Design, foi-nos perguntado o que é o Design?
A resposta não surgiu.
Também nos interrogaram sobre quais os Designers que mais gostávamos.
Esta então....sem sucesso!
No entanto, a partir daí a nossa ideia começou a formar-se e agora sabemos o que é PARA NÓS o Design!
Não sei explicar...é um bocadinho confuso..só um bocadinho.
Mas sei dizer que me divirto imenso com isto, que é realmente o que quero da Vida e que ainda bem que aos 18 anos me passou esta ideia pela cabeça.

André Carrilho

Designer, ilustrador, animador, cartoonista e caricaturista é um dos principais caricaturistas portugueses que mais gosto e um dos poucos que conseguiu chegar às mais importantes publicações do Mundo.
Desde 1992 que trabalha e colabora com alguns dos mais importantes títulos da imprensa portuguesa como o Público. Conquistou vários prémios internacionais, entre os quais, em 2002,"Gold Award" para o portfólio de ilustração, pela Society for News Design, sendo o 1º português a receber aquele que é um dos mais prestigiados prémios para a ilustração da imprensa. Acerca do seu trabalho, o designer tem a particularidade de transpor para a caricatura uma capacidade invulgar de selecção de síntese, conseguindo um excelente processo criativo, pleno de sentimentos em relação ás pessoas que retrata de forma tão sublime.
André Carrilho através das suas "personagens", abre o silêncio sobre as coisas do Mundo, da sociedade, revelando-as através do riso do público.

O seu talento já cruzou fronteiras no mundo artístico e continuará não só a ser reconhecido a nível nacional como internacional, tal como, a servir de referência a novas gerações.