terça-feira, 24 de março de 2009

Jackson Pollock



Hoje na aula de narrativa visual, tive oportunidade de ver um documentário sobre Jackson Pollock, conhecia a maioria das suas obras nomeadamente aquelas que pertenceram á ultima técnica utilizada pelo artista (Action Painting), mas desconhecia por completo o seu percurso enquanto artista e enquanto pessoa. O pintor cresce mergulhado de sentimentos de medo, baixa auto-estima, instabilidade e muito dependente do álcool. Foi essencialmente na década de 40 que Jackson Pollock deu o grande “salto” na sua carreira, abandonando a forma tradicional de pintar em cavaletes e passou a pintar as suas telas no chão. Desenvolve uma forma de pintar muito especifica “Action paiting” em que a característica principal consiste na particularidade de serem feitas directamente na tela, através de tinta que escorre dos pincéis, não havendo de forma alguma esboços. A forma abstracta das suas obras, são construídas á medida que vão sendo executadas. O resultado destas obras é simplesmente definido pela capacidade que o artista tem em combinar a simplicidade com a pintura espontânea. Uma apreciação acerca de qualquer uma das suas obras, remete-nos para um resultado visual denso, cheio de escorridos policromáticos que ao mesmo tempo acabam por definir tramagens lineares complexas. No fundo, trata-se de uma pintura que assume o conceito surrealista de automatismo psíquico, ou seja o jogo directo entre o inconsciente e o gesto criativo.

Na década de 50, a produção artística do pintor entrou em declínio, onde mais tarde, acabou por morrer precocemente aos 44 anos, num acidente de automóvel devido ao seu forte estado de embriaguez. Embora tendo uma vida complicada, Jackson Pollock obteve o reconhecimento que sempre quis e hoje em dia é reconhecido como um dos maiores pintores modernos.

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